
Há um menino, há um moleque, morando sempre no meu
coração
Toda vez que o adulto balança ele vem pra me dar a
mão
Há um passado no meu presente, o sol bem quente lá no
meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra o menino me dá a mão
Ele fala de coisas bonitas que eu acredito que não
deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito, caráter, bondade, alegria
e amor
Pois não posso, não devo, não quero viver como toda
essa gente insiste em viver
Não posso aceitar sossegado qualquer sacanagem ser coisa
normal
Bola de meia, bola de gude, o solidário não quer
solidão
Toda vez que a tristeza me alcança o menino me dá a
mão
Bola de Meia, Bola de gude, o solidário não quer
solidão...
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